sábado, 17 de setembro de 2016

O PROJETO DA LEI ORÇAMENTÁRIA JÁ CHEGOU À CÂMARA?

      Terminou na última quinta-feira, 15, o prazo para cada Prefeitura remeter à cada Câmara Municipal o projeto da Lei Orçamentária Anual para 2017 (pLOA-2017).
O prazo e a data estão fixados na atual Constituição Estadual, que é de 1989.
O pLOA-2017 deve ter sido elaborado em audiências públicas, conforme manda a lei, se ela, mais uma vez, foi descumprida pela administração, que, com essa atitude, transformou em irregular esse importante projeto de lei municipal.
No entanto, existe a necessidade da população, e especialmente das lideranças dos diversos segmentos sociais, acompanhar os debates nas Comissões Parlamentares Permanentes e, depois, no Plenário da Câmara.
Cabe a cada liderança e a cada cidadão ou cidadã tomar a iniciativa e ir buscar a cópia do projeto para debatê-lo com a comunidade ou com a sua categoria profissional.
Para saber se o pLOA-2017 chegou à Câmara, procure receber a cópia do projeto com algum vereador ou com alguma vereadora.
   
      Por que é importante participar da construção e conhecer o orçamento municipal?
    
      Por que é nessa lei que se dividem os dinheiros municipais para 2017, inclusive a possibilidade de aumentar os salários dos trabalhadores municipais, para valores superiores ao salário mínimo.
Além dos debates nas comissões e no Plenário, a Câmara dever convocar audiências públicas, antes de votar o pLOA-2017.
>Foccopa-AL - PUBLICIZANDO O ESCONDIDO ORÇAMENTO MUNICIPAL

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

BOLSA FAMÍLIA ESPALHA MUITO DINHEIRO EM CADA MUNICÍPIO, BENEFICIANDO MUITA GENTE, diretamente e indiretamente

Diretamente – as famílias que são beneficiárias do programa e indiretamente todas as pessoas que usufruem desse dinheiro, com a venda de produtos ou serviços.
Esta Ongue divulgou um “Apelo” (http://onguedeolho.blogspot.com.br/2015/10/apelo-populacao.html) à população para se manifestar contra o corte Bolsa Família ou mesmo a sua redução, telefonando ou enviando imeios para parlamentares nacionais (deputad@s e senadores/as), informando ser contrária ao fim ou à redução dos valores desse investimento social.
O mais interessante é que muita gente “indiretamente” e mesmo até diretamente é beneficiada tem real dificuldade compreender o alcance socioeconômico do programa. Segundo especialistas comprometidos com as melhorias sociais, com o combate à pobreza extrema e à desigualdade social, esse fato decorre de a mídia grande divulgar matérias com tom preconceituoso contra quem recebe o benefício. Daí até gente bem escolarizada ser (des)informa  e não perceber quem produz as notícias ou informações. Em sua grande maioria a população só tem acesso às informações produzidas por cerca de 7 famílias, em todo o Brasil. Produção que é massificada através da repetição das notícias em vários meios de comunicação, inclusive naqueles de caráter ou origem popular, inclusive em redes sociais, nas quais a pessoa usuária tem “aparência” de pobreza e beneficiária do programa.
Essas 7 famílias não representam os interesses do grande conjunto da população, mas têm a chance de tentarem – e até mesmos conseguirem -  fazer alguém acreditar que elas dizem a verdade. Em verdade, produzem e veiculam somente aquilo que lhes é beneficiário, em detrimento do grande leque de interesses sociais e populares.
Nesse 2016, muita gente já foi beneficiada. Leia quanto São Sebastião e os 6 municípios que fazem limite geográfico com este Município receberam em 2014 e 2015. O dinheiro que circula entre eles chega a milhões de reais:
 
Município
Famílias
Valor recebido: 2014
Valor recebido: 2015
São Sebastião
5.979
13.998.196,00
14.362.709,00
Junqueiro
4.009
8.178.730,00
8.080.581,00
Penedo
9.155
17.330.918,00
17.842.271,00
Igreja Nova
3.994
6.126.016,00
6.461.047,00
Porto Real do Colégio
3.604
8.548.175,00
8.549.054,00
Feira Grande
4.382
8.234.953,00
8.527.682,00
Arapiraca
22.145
44.115.393,00
43.147.535,00

 Em Alagoas foram 396.345 famílias beneficiadas. Isso fez muita gente ganhar dinheiro vendendo produtos e serviços os mais diversos.

> Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas (Foccopa-AL)
Contatos - Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue - www.fcopal.blogspot.com.br.
Redação: Paulo Bomfim - Conselheiro Municipal de Controle Social em São Sebastião
Data: 19-02-2016 – Atualizado na noite de 02-08-2016
Fontes: Caixa Econômica Federal, Ministério do Desenvolvimento Social e Portal da Transparência Nacional

ÁguaBranca2016 - BOLSA FAMÍLIA BENEFICIOU A QUEM?

                                 DIRETA E INDERETAMENTE, A MILHARES DE FAMÍLIAS.

 Muita gente nem percebe - ou não quer notar - que foi também beneficiada. Por isso, Michel Temer e um deputado nacional do Paraná agora aparecem querendo reduzir o valor gasto no programa.

Eles querem aprovarem o orçamento da União para 2017, com um montante bem inferior para investimento no bolsa família. Dizem não ter dinheiro!

Olhemos a importância de acompanhar o orçamento público, municipal, estadual, nacional e distrital. É nessa lei que se divide o dinheiro municipal. Nessa divisão se pode beneficiar ou prejudicar alguém, conforme o montante do dinheiro destinado a determinado gasto.

PORTANTO, VAMOS ESTIMULAR À POPULAÇÃO A TELEFONAR OU MANDAR IMEIO PARA OS DEPUTAD@S, EXIGINDO QUE NÃO SE FAÇA CORTE NO MONTANTE DO DINHHEIRO DESTINADO AO BOLSA FAMÍLIA, MAS SIM O AUMENTEM.

LEMBRE A DEPUTAD@S E A SENADORES(AS), QUE PARA O AUMENTO DO DINHEIRO DO BOLSA FAMÍLIA BASTAR REDUZIR UM POUCO O DINHEIRO DESTINADO AO PAGAMENTO DOS JUROS DAS DÍVIDAS, INTERNA E EXTERNA, OU DA PRÓPRIA VERBA DE GABINETE.

Em Água, em 2014, O MONTANTE PAGO DE BOLSA FAMÍLIA FOI DE R$8.644.160,00. Em 2015 foram R$8.697.478,00. EM 2016, já foram R$4.232.469,00, até junho.

Naquele mês, milhares de pessoas foram beneficiadas, em razão do benefício ter sido pago diretamente a 2.782 famílias.

Beneficiadas diretamente são as famílias que recebem o dinheiro do programa. Indiretamente beneficiadas são milhões de pessoas de todos os seguimentos profissionais ou econômicos que movimentam o dinheiro do programa, através de seus diversos negócios e atividades – lanchonetes, feirantes, salões de beleza, mototáxi, farmácias, mercadinhos etc.).

Se diretamente cerca de 2.782 famílias foram beneficiadas, dar para perceber quanta gente foi beneficiada indiretamente?

Milhares de famílias e em todos os segmentos profissionais e econômicos.

 > Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas (Foccopa-AL)
Contatos - Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue - www.fcopal.blogspot.com.br.
Redação: Paulo Bomfim - Conselheiro Municipal de Controle Social em São Sebastião
Data: 19-02-2016 – Atualizado na noite de 02-08-2016
Fontes: Caixa Econômica Federal, Ministério do Desenvolvimento Social e Portal da Transparência Nacional

DINHEIROS RECEBIDOS PARA A SAÚDE EM MUNICÍPIOS VIZINHOS A SÃO SEBASTIÃO

        Até agosto de 2016, São Sebastião recebeu para investimentos em políticas públicas de saúde: R$4.457.537,61.

A dúvida da população é se essa soma está sendo bem aplicada, pois os serviços de saúde estão péssimos.

Inclusive faltam remédios básicos e rapidez nos exames, médicos e até laboratoriais.

Mas quanto receberam os municípios que fazem limites territoriais com São Sebastião?

Antes de responder à pergunta, lembra-se que em todos os municípios existem conselheiros e conselheiras municipais de saúde, inclusive conselheiros e conselheiras de controle social.

Eles e elas sabem e conhecem os valores.

A questão é saber de o porquê não divulgarem as informações à população que representam e os elegeram?

Respondendo à 1ª pergunta, até agosto de 2016, os 6 municípios circunvizinhos de São Sebastião receberam bastante dinheiros:

Município
2015
Arapiraca
91.478.812,12
Feira Grande
2.870.073,62
Igreja Nova
3.417.211,07
Junqueiro
5.557.209,57
Penedo
17.605.638,45
Porto Real do Colégio
2.151.886,08

O montante de cada município é a soma dos dinheiros destinado para 5 ações nas áreas de promoção da saúde e de prevenção e de cura de doenças. São elas:

Assistência Farmacêutica; Piso de Atenção Básica; Investimentos; Piso de Atenção Variável de Média e de Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar; e, por último, Vigilância à Saúde.

Em 2017, essa soma aumentará em tornou 15%.

Como, então, o futuro prefeito ou prefeita usará essa dinheirama?

Nesse momento – mais do que nunca – é preciso perguntar isso a cada candidata ou candidato.

 >Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas
Contatos – Imeio: fcopal@bol.com.br – Blogue: fcopal.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – Integrante do Foccopa-AL
Data: 07-09-2016

domingo, 11 de setembro de 2016

JudiciárioEstadual2016 - “NOVO JULGAMENTO DA ‘TATURANA’: ENTRE EXPECTATIVAS ELEITORAIS E DEBATES SOBRE SIGILO”

Grande parte da população ainda está lembrada da ação da Polícia Federal, chamada de “Operação Taturana”, ocorrida a praticamente uma década e que envolveu a ação de então deputados estaduais e outras pessoas envolvidas em desvios de recursos da ALEA (Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas).
As investigações da referida Operação foram desdobrados em diversos processos. Alguns deles já foram julgados na 1ª instância (varas criminais) e aguardam julgamentos na 2ª instância (Tribunal de Justiça de Alagoas). Os julgamentos no TJ-AL são aguardados com bastante expectativa não só pela luta para combater a impunidade, mas também porque causará inelegibilidade de diversos políticos e pessoas, considerando-se os propósitos da chamada Lei da Ficha Limpa.
O portal CadaMinuto, publicou uma matéria bastante interessante sobre a situação dos julgamentos e dos envolvidos.
A seguir você lerá a mencionada matéria: NOVO JULGAMENTO DA ‘TATURANA’: ENTRE EXPECTATIVAS ELEITORAIS E DEBATES SOBRE SIGILO
Julgamento foi suspenso devido ausência de desembargador por motivos de saúde

Por pouco mais um capítulo da novela, agora do Judiciário, da Operação Taturana não ocorreu na semana que se passou. Estava agendado para a quinta-feira, dia 08, o julgamento dos réus do processo 0042688-60.2011.8.02.0001, que é mais um dos desdobramentos da ação da Polícia Federal, ocorrida em dezembro de 2007, que atingiu em cheio a Assembleia Legislativa do Estado de Alagoas. Na época, 16 deputados estaduais - dentre outros envolvidos - foram apontados como envolvidos em um esquema que desviou mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos.
O processo também chama atenção não só pelo tempo que se passou entre a operação e o julgamento, mas por envolver decisões que podem afetar candidatos que concorrem no pleito eleitoral deste ano.

Quase uma década depois, apesar das ações na Justiça, a maioria dos envolvidos ainda exercem funções públicas, se reelegeram como parlamentares, prefeitos, disputam eleições e, no caso de um deles, o ex-deputado estadual Cícero Amélio, foi alçado até ao cago de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Alagoas. Os males da morosidade da Justiça que permite que pessoas, com fortes indícios de envolvimento em crimes, ocupem importantes funções públicas sem que a população sabia se de fato são considerados culpados ou inocentes.
No caso deste processo que seria julgado na quinta-feira passada, os réus já foram condenados em primeira instância. A expectativa do Ministério Público Estadual (MPE), como coloca o procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá, é que a condenação seja mantida na íntegra. Como se trata - em segunda instância - de um órgão colegiado, os réus - em confirmando a condenação - podem se tornar inelegíveis. Pode gerar uma reviravolta no próprio processo eleitoral de Alagoas, pois há dois réus que disputam a Prefeitura de Maceió: os deputados federais Cícero Almeida (PMDB) e Paulo Fernando dos Santos, o Paulão (PT).

Eles tiveram passagens na Casa de Tavares Bastos e são acusados de envolvimento com o esquema que desviou dos cofres públicos mais de R$ 300 milhões. Ambos alegam inocência, assim como os demais envolvidos. Após o julgamento ter sido adiado, o desembargador Domingos Neto fez esclarecimentos às partes sobre o que ocorreu.
Em nota divulgada à imprensa, o Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, destacou a impossibilidade do desembargador Celyrio Adamastor, integrante da Câmara, comparecer à sessão, por motivos de saúde. Diante disto, não houve quórum para os julgamentos.

Há sigilo?
Domingos Neto é relator do processo. Ele ressalta que ainda se reuniu com as partes para discutir uma questão que causou polêmica: o segredo em relação a ação judicial. De acordo com o desembargador não há segredo de Justiça quanto ao processo. Todavia, há nos autos documentos que gozam do sigilo da lei. O Ministério Público trabalha para que isto seja derrubado, para que a sociedade tenha acesso a todo o conteúdo. Porém, os advogados de defesa dos acusados mostram uma visão discordante.
Domingos Neto questionou as partes - Ministério Público e advogados - se concordavam com o acesso público e da imprensa ao julgamento. Como isto significa expor tais documentos, os advogados presentes não concordaram que o público ou a imprensa acompanhasse. Sérgio Jucá quer a sessão aberta. O processo ficou pautado para o dia 22 de setembro. Só haverá presença da imprensa se, até lá, ambas as partes autorizarem o acesso. Caso não haja o acesso, a Diretoria de Comunicação do TJ/AL acompanhará o julgamento e repassará as informações não sigilosas para a imprensa. O desembargador Domingos Neto ressaltou que sempre primou pela transparência em suas ações. “Eu não tenho óbice de que este processo seja aberto ao público, sou muito transparente com meus atos”, disse.
Sérgio Jucá protestou pelo sigilo do caso e afirmou que a sociedade precisava ter conhecimento do caso. Antes do início da sessão, ele falou com a imprensa e disse que a expectativa é que a decisão da primeira instância proferida pelo juiz da 18ª Vara, que condenou os acusados, fosse mantida integralmente. “Lamentavelmente não ocorreu a sessão e o motivo o Ministério Público entendeu como justo. No dia 22 teremos enfim o julgamento que é aguardado pela sociedade. É um processo escandaloso e todos já foram condenados em primeira instância. O Ministério Público tem plena convicção que a decisão será mantida pela 3ª Câmara Cível como prova que a impunidade não triunfa em Alagoas”, completou.
Almeida e Paulão estão entre os réus e podem cair na Ficha Limpa
A lista de réus do processo é grande, mas dois em especial chamam a atenção em função do momento eleitoral: Paulão e Cícero Almeida. Ambos concorrem ao cargo de Prefeito de Maceió. Além deles dois, são apontados como integrantes do esquema que desviou R$ 300 milhões dos cofres públicos, Celso Luiz, Manoel Gomes de Barros, Cícero Amélio, José Júnior de Melo, Dudu Albuquerque, Fernando Gaia Duarte, Marcos Antônio Ferreira Nunes, Antônio Aroldo Cavalcante Loureiro, Cícero Ferro, Arthur Lira, Maria José Pereira Viana, João Beltrão e José Adalberto Cavalcante Silva.
Vale frisar que, na Taturana, em relação aos empréstimos fraudulentos contraídos com o Bradesco Prime, os seguintes políticos foram condenados por improbidade administrativa à suspensão dos direitos políticos, ao ressarcimento ao erário, à perda da função pública, ao pagamento de multa civil e à proibição de contratar com o serviço público: Celso Luiz Brandão, Junior Leão, Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Cícero Amélio da Silva (hoje conselheiro do TCE), Dudu Albuquerque, Fernando Gaia Duarte, Marcos Antônio Ferreira Nunes, Cícero Ferro e Antônio Aroldo Cavalcante Loureiro (servidor da ALE e presidente do sindicato dos servidores, à época dos fatos).
De acordo com a decisão, os ex-deputados Celso Luiz e Cícero Ferro foram condenados por terem assinado os cheques. O ex-presidente Celso Luiz ainda fica com os direitos políticos suspensos por nove anos; Ferro, por cinco; e José Júnior de Melo, Manoel Gomes de Barros Filho, Cícero Amélio da Silva, Dudu Albuquerque, Fernando Gaia Duarte, Marcos Antônio Ferreira Nunes, Antônio Aroldo Cavalcante Loureiro, por oito anos.
Já em relação aos empréstimos contraídos com o Banco Rural S.A, Arthur Lira (hoje deputado federal), Manoel Gomes de Barros Filho (Nelito), Paulo Fernando dos Santos, o “Paulão” (hoje deputado federal), Maria José Pereira Viana, Celso Luiz Brandão, João Beltrão, José Adalberto Cavalcante Silva e Cícero Almeida (hoje deputado federal) tiveram seus direitos políticos suspensos e ficaram proibidos de contratar com o poder público por dez anos, foram condenados à perda de quaisquer funções públicas e ao pagamento de multa civil no mesmo valor do empréstimo contratado.
Se mantidas as sentenças, os condenados deverão ressarcir ao erário os valores relativos aos empréstimos contraídos em bancos privados, ao pagamento de multa civil e ainda terão algumas sanções políticas e financeiras – não poderão exercer mandato eletivo ou assumir cargo ou função pública. Em outra ação que tramita na 17ª Vara Cível da Capital, foram condenados o deputado estadual João Beltrão (PRTB), o ex-presidente da ALE, Celso Luiz, o suplente de deputado estadual Cícero Ferro (PMN), o deputado federal Arthur Lira (PP) e o ex-prefeito de Roteiro, Fábio Jatobá (PTB). A decisão suspende os direitos políticos de Beltrão, por oito anos, e dos demais, por cinco anos. E condena todos a devolver R$ 43 mil, solidariamente, sendo que a João Beltrão foi imposta uma multa de R$ 86 mil, que representa o dobro do valor do bem adquirido ilegalmente, com recursos da ALE, para sua filha, Jully Beltrão Lima – uma caminhonete L-200 Sport HPE, em 2006.
"Nós estamos a ver um processo eles não desembolsaram um tostão embora receberam uma fortuna e quem está pagando esta conta? Eu, você, a sociedade. Então o Ministério Público vai lutar para que esta decisão seja mantida nos termos da sentença proferida e que todos os envolvidos, sejam parlamentares ou não, sejam condenados ao ressarcimento do que auferiram ilicitamente, já que a lei não permite o enriquecimento ilícito, nem que se atente contra o patrimônio de um Estado", disse ainda Jucá, na ocasião do julgamento suspenso.
Ficha Limpa
A ação de agora deve preocupar bastante Cícero Almeida e Paulão, pois como são candidatos, podem se tornar inelegíveis por oito anos, como prevê a Lei da Ficha Suja. Quem confirma este entendimento é o presidente da Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas, Henrique Vasconcelos. Ele - ao falar com o CadaMinuto - destacou que, em regra, caso os recursos dos réus sejam rejeitados prevalece a decisão em primeiro grau que condenou os envolvidos.
Assim, todos os réus - incluindo Paulão e Almeida - se tornam inelegíveis por oito anos. “Trata-se de uma decisão de colegiado, mas, há requisitos a serem observados em cada ação. Obviamente deve haver recurso, mas, em regra, se condenados pelo colegiado, os réus devem ficar inelegíveis, conforme a lei da Ficha Limpa”, reforçou Vasconcelos.
Também ouvido pela reportagem, o advogado eleitoral Gustavo Ferreira tem o mesmo entendimento do colega. Ele frisou que, para ter efeito, a suspensão dos direitos políticos deve constar da condenação. Ferreira lembra ainda que a 3ª Câmara pode decidir pela não suspensão dos direitos políticos dos réus, mas faz a ressalva: “uma decisão assim é muito rara nesses casos”.

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

DINHEIROS RECEBIDOS DO ESTADO POR MUNICÍPIOS VIZINHOS A SÃO SEBASTIÃO

       Em 2015, São Sebastião recebeu do Estado R$3.248.246,13.

Esta soma fez aquele Município ficar na 25ª posição entre os 102 municípios que mais receberam dinheiros do Estado, no ano passado.

Mas quanto receberam os municípios que fazem limites territoriais com São Sebastião?

Antes de responder à pergunta, lembra-se que em todos os municípios existem conselheiros e conselheiras municipais, inclusive conselheiros e conselheiras de controle social.

Eles e elas sabem dos valores.

A questão é o porquê não os divulgam à população que representam?

Respondendo à pergunta primeira, em 2015, os 6 municípios circunvizinhos de São Sebastião receberam do Estado:

Município
2015
Arapiraca
42.679.509,06
Feira Grande
1.674.563,55
Igreja Nova
6.383.676,15
Junqueiro
3.118.069,05
Penedo
11.918.832,92
Porto Real do Colégio
1.760.851,52

Mas... Como os dinheiros foram gastos?

Só com o acesso à prestação de contas municipal ficaremos sabendo.

No entanto, esse acesso, nem as prefeituras e nem as câmaras costumam dá.

>Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas
Contatos – Imeio: fcopal@bol.com.br – Blogue: fcopal.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – Conselheiro de Controle Social em São Sebastião e integrante do Foccopa-AL
Data: 15-06-2016
Publicação: