DE APURAÇÃO NECESSITAM
1 - Em questões Ambiental ou Saneamental.
1.1 - Na 1ªCima³ (Conferência
Intermunicipal de Meio Ambiente do Agreste Alagoano), ocorrida no última 13 de
dezembro de 2024, no IFAL, Arapiraca, algumas entidades, especialmente o Foccomal, distribuíram informações sobre gastos ou
sobre não-gastos
de municípios desse Agreste e de outras regiões do Estado, com o Meio Ambiente
e com o Saneamento Básico, em 2023.
1.1.1 - A estranheza dos
não-gastos ou mesmo dos gastos surpreendeu a presentes e a não-presentes à
1ªCima, e até a quem teve acesso às respectivas informações fora dela.
1.1.2 - Sobre a tal “estranheza”
rápidas conversas aconteceram no Plenária da 1ªCima ou aleatoriamente, na hora
do almoço. E, realmente, o susto foi grande.
1.1.2.1 - Até porque a grande maioria dos conferencistas não sabia de tanta “bagunça” administrativa ou montantes de gastos ou de não-gastos tão discrepantes e aleatórios da própria gestão que
estava ali
representando, conforme tabela abaixo:
Administração de |
Ambiental |
Arrecadação |
Saneamento |
Arapiraca |
79.669,03 |
1.066.996.104,29 |
1.104.156,10 |
São Sebastião |
00,00 |
187.078.303,62 |
00,00 |
Craíbas |
558.416,19 |
183.293.895,98 |
00,00 |
Igaci |
00,00 |
126.501.068,67 |
00,00 |
Girau
do Ponciano |
00,00 |
300.944.384,67 |
534.680,40 |
Penedo |
3.376.565,73 |
318.461.479,91 |
13.597.611,05 |
Coruripe |
2.046.301,60 |
393.279.525,68 |
6.788.242,78 |
Palmeira dos
Índios |
1.087.397,81 |
351.352.174,46 |
00,00 |
São Miguel dos
Campos |
14.299.879,72 |
317.541.100,02 |
00,00 |
Pilar |
1.946.179,79 |
351.485.762,42 |
949.378,93 |
Rio Largo |
8.764.685,26 |
384.590.384,19 |
00,00 |
1.2 - Por conseguinte, o TCEAL e o MPC têm a obrigação de trazer para a sociedade alagoana em geral e, em particular, para cada município alguma explicação para essa "inominável" situação, como disse um esclarecido cidadão de Batalha.
1.2.1 - Em 23-12, alguém pergunta sobre:
-“os absurdos das informações” divulgadas?
- E se o Foccomal sabia sobre a correção ou não da prestação de contas de 2022, com relação a Palmeira dos Índios, e de 2023, com relação a Craíbas?
- E mais: “Por que a ‘Corte
de Contas’ não divulga o resultado de suas apreciações”?
1.2.2 - Bem... Vamos lá. Quanto à correção ou não da prestação de contas de 2022 da administração de Palmeira, este Foccomal não tem condições de responder de imediato.
1.2.2.1 - Pois ela – as contas - se constitui em um documento
municipal muito volumoso. Um calhamaço de cerca de 1.313 páginas. Se houve
dificuldade de acesso, este Foccomal
pode auxiliar ou pedir orientações ao TCE.
1.2.2.2 - Todavia, pode
dizer que a administração daquele Município é uma das bem poucas que divulga a
prestação de contas no saite municipal na internete, entre as 102 administrações
municipais existentes. No saite, a prestação de contas pode ser consultada pela
população.
1.3 – Quanto à
prestação de contas de Craíbas de 2023, a mesma é escondida pela administração
daquele Município, pois ela não foi encontrada no saite do Município na
internete.
1.3.1 - Aliás, as más
gestões do Município Craíbas há muito são conhecidas da população e de
lideranças de todos os segmentos sociais, como se tem debatido em eventos, na
Uneal e na Ufal, mais recentemente.
1.4 – Quanto à não
divulgação dos pareceres prévios do TCEAL (Tribunal de Contas do Estado de
Alagoas) sobre as contas do governo municipal, bem como dos julgamentos do
mesmo sobre as contas de gestão, parece ser consenso, pois dificilmente alguém
informa que teve acesso ou soube informações sobre as divulgações dos dois
mencionados e importantíssimos documentos.
1.4.1 – Como diz um
famoso jornalista: a carestia dele não justifica a ineficiência ou ineficácia
do mesmo. Realmente, pouco se sabe sobre as estripulias de administrações municipais
descobertas pelo TCEAL.
1.4.1.1 - Aliás, quando
este Foccomal esteve no Município Colônia Leopoldina ouviu de um
vereador que nunca viu naquela Câmara um parecer prévio sobre as contas do
governo municipal do TCEAL e menos ainda um julgamento sobre as contas de
gestão, daquela Câmara, inclusive.
1.4.1.2 - Em conversas com duas professoras municipais, elas confirmaram
a este Fórum que realmente lá ou “aqui, em Colônia”, não se soube de parecer
prévio ou de ‘acórdão’, julgamento, do TCEAL.
1.4.1.3 – Em razão de
variados fatores, só resta a este Foccomal divulgar os fatos que variadamente toma ciência e torcer
que a população tenha forças para debater isto publicamente.
1.4.1.4 – A confirmar
as assertivas do vereador e das professoras do velho Colônia, ainda não se sabe
sobre a efetiva apuração das mais diversas irregularidades pelo TCEAL e pelos
órgãos de controle, como se pode sentir a seguir:
- https://onguedeolho.blogspot.com/2023/03/colonia-leopoldina-decoracao-carissima.html
- https://onguedeolho.blogspot.com/2024/07/siope-sem-informacoes-de.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/07/mobilizacao-para-o-vi-congresso-de.html
- https://fcopal.blogspot.com/2011/03/colonia-de-leopoldina-mpe-denuncia.html
- https://fcopal.blogspot.com/2010/11/colonia-leopoldina-prefeito-e.html
- https://fcopal.blogspot.com/2022/05/cosip-por-que-arrecadacao-da-iluminacao.html
- https://fcopal.blogspot.com/2012/03/motivo-do-empobrecimento-noventa-e.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/08/rio-largo-custos-de-parlamentares.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/08/rio-largo-custos-de-parlamentares.html
1.5 – Daí o algo "inominável" que
aparenta até mesmo uma assombrosa assombração para a experiente ACCL (Academia de Cultura Colônia Leopoldina), que tem
quilate para apreciar o fato assustador, pois, em 2022, foram gastos quase R$2 milhões e, em 2023, exatos R$11.656.664,03, em gastos específicos,
como os culturais.
1.5.1 – Em 2024, esse algo estaria para
ultrapassar gulosos R$5 milhões e ensejou,
então, o despretensioso seguinte comentário deste Fórum, que, em 17-10-2024, postou:
“COMENTÁRIOS À MATÉRIA SOBRE GASTOS
EM CULTURA
Prezado
Maurício Silva,
Boa
noite, nobre.
Inicialmente, parabéns pela
divulgação da matéria que trata de um dos altíssimos gastos em Cultura no
Município Colônia Leopoldina, atravessado pelo Rio Jacuípe, vindo de Pernambuco
para o Atlântico - https://www.7segundos.com.br/maragogi/noticias/2024/10/15/260938-prefeitura-de-colonia-leopoldina-faz-contrato-milionario-com-empresa-de-eventos
Em 2022, o declarado e ainda
aparentemente não analisado pelo TCE gasto total da administração daquele
Município, em Cultura, foi de R$1.990.658,04, segundo
informações obtidas no TCE-AL.
Em 2023, o gasto cultural saltou
para R$11.656.664,03, sem
quaisquer explicações da administração municipal para tal, conforme os demais
termos de 2022.
Lembra-se que a Dotação
Orçamentária Inicial (DOI) era de apenas R$1.438.319,08, conforme Lei Municipal
nº994-2023.
Como, então, corretamente, a
administração municipal gastou tantos milhões em Cultura ali?
Em 2024, publicamente, a dotação
orçamentária era desconhecida, pois o portal da (in)transparência
administrativa municipal não tinha informações sobre a mesma, quando lá
estivemos.
Todavia, considerando o montante da
DOI para 2023, com um possível excessivo acréscimo em torno de 20%, em 2024, a
DOI giraria por volta de R$1.725.982,91.
Então, como a administração gastar,
corretamente, um montante de R$4.741.273,15, em
festejos, na Cultura daquele histórico e pequeno Município da Zona da Mata
Norte alagoana, onde a população está tão empobrecida?
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/08/colonia-leopoldina-origens-de-seus.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/07/siope-sem-informacoes-de.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/08/colonia-leopoldina-balanco-municipal.html
- http://onguedeolho.blogspot.com/2024/08/colonia-leopoldina-origens-de-seus.html
Quando em Leopoldina retornamos, em
8-7, à tarde, soubemos que o gasto ia ser feito, pois já havia sido “celebrado”
o contrato.
Ficamos, então, aguardando a
“Extrato” ser publicado no Diário Oficial dos Municípios
Com a publicação, estamos buscando
uma difícil parceria com alguma liderança popular - ou alguma entidade - de lá
para protocolizarmos representação nos ministérios públicos, da Comarca e no de
Contas, além de nos TCE-AL e TCU, inclusive ao próprio MinC, vez que pode haver
dinheiro carimbado ou vinculado.
Acreditamos que as explicações do
Secretário Municipal de Cultura não se sustentem e até mesmo se agravem, até
porque o falado Município Colônia Leopoldina aparenta muito mal administrado.
Pelo Foccomal iremos
deixando a par da situação.
Abraços.”
1.5.2 – Enfim, naquele Município da Mata Norte alagoana parece sobrar ações culturais e faltar à população empobrecizada políticas públicas de saneamento básico e de meio ambiente, já que seus dinheiros também foram R$00,00, zerados, em 2023.
Aleluia!
E que, como Ele, renasçamos!
Com essa divulgação sobre os gastos ou não-gastos de algumas administrações com Meio Ambiente e com Saneamento, alguém pergunta quais foram os gastos ou os não-gastos do Município Pindoba?
ResponderExcluirForam R$00,00!
Apesar de uma arrecadação bruta de R$40.279.388,03.
Aliás, em Agricultura, também foi zerado.
Que situação!
Com essa divulgação sobre os gastos ou não-gastos de algumas administrações municipais com o Meio Ambiente e com o Saneamento, 2 pessoas perguntaram quais foram os gastos ou os não-gastos do Município Pariconha, no Alto Sertão?
ResponderExcluirSaneamento: R$00,00!
Meio Ambiente: R$2.410.073,50
Apesar de uma arrecadação bruta de R$63.208.010,88.
Em Agricultura foram, R$1.601.536,35.