Justiça determinou admissão de 120 pessoas, entre
elas parentes de ex-prefeito e de membros do TJ
Por
Redação
A Prefeitura de Paripueira tomou uma decisão
extrema: vai pagar em juízo o salário de cerca de 120 servidores que foram
admitidos sob judice, após serem aprovados em um concurso público suspeito de
ser fraudulento, realizado no município em 2007.
Entre a lista de “aprovados” no concurso estão ex-secretários municipais de Paripueira, assessores diretos do ex-prefeito da cidade e parentes do antigo gestor. Na mesma lista dos “concurseiros” estão, também, parentes de membros Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
Entre a lista de “aprovados” no concurso estão ex-secretários municipais de Paripueira, assessores diretos do ex-prefeito da cidade e parentes do antigo gestor. Na mesma lista dos “concurseiros” estão, também, parentes de membros Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
Os servidores foram admitidos por meio de decisão
do TJ/AL, que determinou no final de abril deste ano que a Prefeitura do município
reintegrasse aos quadros da municipalidade cerca de 120 pessoas nomeadas no
apagar das luzes da gestão do ex-prefeito Carlos Henrique Fontan Cavalcanti
Manso.
Uma Ação Civil Pública (ACP) proposta naquele mesmo ano pelo Ministério Público Estadual - ainda sem julgamento - investiga irregularidades no concurso e o torna passível de nulidade. Mesmo assim, a decisão judicial obrigou o município a admiti-los.
O Cada Minuto apurou que o clima na Prefeitura e na cidade de Paripueira é de indignação por parte da população, que ameaça fazer manifestações e até bloqueio da AL 101 Norte contra a nomeação “na marra” dos aprovados no concurso fraudulento.
Procurado pela reportagem, o atual prefeito da cidade, Abraão Moura, não quis se manifestar. Em nota enviada ao Cada Minuto, o gestor afirma que “aguarda posicionamento da Justiça” acerca do tema.
Embora sob segredo de Justiça, a tramitação da ACP do MP, que tem o número 0000129-46.2007.8.02.0028 pode ser acompanhada pelo site do Tribunal de Justiça (www.tjal.jus.br).
Da mesma forma, qualquer pessoa pode ter acesso aos novos capítulos da ação de reintegração, que tramita no TJ sob o número 0000036-15.2009.8.02.0028 e na qual figuram como autores vários nomes ligados ao ex-prefeito, inclusive parentes.
Uma Ação Civil Pública (ACP) proposta naquele mesmo ano pelo Ministério Público Estadual - ainda sem julgamento - investiga irregularidades no concurso e o torna passível de nulidade. Mesmo assim, a decisão judicial obrigou o município a admiti-los.
O Cada Minuto apurou que o clima na Prefeitura e na cidade de Paripueira é de indignação por parte da população, que ameaça fazer manifestações e até bloqueio da AL 101 Norte contra a nomeação “na marra” dos aprovados no concurso fraudulento.
Procurado pela reportagem, o atual prefeito da cidade, Abraão Moura, não quis se manifestar. Em nota enviada ao Cada Minuto, o gestor afirma que “aguarda posicionamento da Justiça” acerca do tema.
Embora sob segredo de Justiça, a tramitação da ACP do MP, que tem o número 0000129-46.2007.8.02.0028 pode ser acompanhada pelo site do Tribunal de Justiça (www.tjal.jus.br).
Da mesma forma, qualquer pessoa pode ter acesso aos novos capítulos da ação de reintegração, que tramita no TJ sob o número 0000036-15.2009.8.02.0028 e na qual figuram como autores vários nomes ligados ao ex-prefeito, inclusive parentes.
http://cadaminuto.com.br/noticia/2015/07/08/apos-fraude-em-concurso-prefeitura-e-obrigada-a-pagar-salarios-em-juizo
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