domingo, 9 de julho de 2017

INJUSTIÇA ORÇAMENTÁRIA: 11 VEREADORES GASTAM MAIS QUE O DOBRO DA AGRICULTURA

E, para piorar, a Cultura e o Lazer nada receberam
Que descaso!

Os gastos da Câmara somaram R$1.344.131,40. Os da Secretaria de Agricultura: R$589.095,68. O custo de cada vereador: R$122.193,76. Lá não existe vereadora.
 
Isto em 2016.
 
Quando Porto Real arrecadou R$40.603,790,83, sendo R$39.892.420,88, de receitas correntes, e R$711.369,95, de receitas de capital.

Com se percebe, a agricultura teve menos da metade do dinheiro da Câmara.
 
Essa enorme diferença entre gastos municipais em Porto Real do Colégio retrata a pouco debatida, mas muito sentida injustiça orçamentária.
 
Para se ter ideia da injustiça orçamentária praticada naquele histórico município do Baixo São Francisco, basta comparar o alto gasto da Câmara com outros (não)gastos municipais, como Cultura R$00,00; Direitos e Cidadania, R$00,00; Habitação, R$00,00; assistência à pessoa idosa, R$00,00, e às pessoas com deficiência, R$00,00.
 
Os gastos desses não-gastos municipais seriam essenciais para melhorar a vida de muitas pessoas colegienses.
 
Não é somente!
 
O grande contingente da empobrecida população de Porto Real, que tanto precisa da assistência social, gastou menos que 11 parlamentares: R$822.609,74. Eis uma das razões pela qual a Câmara fica muda e não cumpre o seu papel institucional e político-legislativo.
 
Além de zero na Cultura, outras políticas públicas fundamentais para o desenvolvimento das juventudes daquele Município foram desprezadas por quem tanto ganha dinheiro da população colegienses.
 
O Lazer também foi zerado e, acredite, o Desporto recebeu apenas míseros R$159.415,45. Prefeito e vereadores de então esqueceram que a prática desportiva é saúde, é educação, é entretenimento etc. 
 
Mas...
 
Apesar da clara e indiscutível injustiça orçamentária, por que a população colegiense e as lideranças dos diversos segmentos sociais não debatem sobre o orçamento municipal e não interferem sobre a forma de utilização dos dinheiros municipais?
 
Que estranho silêncio!
 
A situação dos gastos municipais de Colégio foi debatida no 3º Roda de Debates, acontecido nessa data, em São Sebastião.
 
>Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas – Foccopa-Al
Contatos - Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue - www.fcopal.blogspot.com.br.
Redação: Paulo Bomfim – Integrante do Foccopa-Al
Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional, Banco do Brasil S. A. e Controladoria Geral da União
Data: 09-07-2017

Um comentário:

  1. Com a divulgação, alguém já pergunta quanto foi repassado de Bolsa Família para Colégio?
    Se em 2016, R$8.562.650,00; se em 2017, até maio: R$3.657.634,00

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