Rememorar as
lutas contra a corrupção municipal e a omissão ou a aparente inoperância das
instituições de controle externo, bem como a fraude da existência material da
grandíssima maioria dos controles internos, em cada município ou câmara.
Também a omissão
ou a errática ação dos conselhos municipais e da própria sociedade é algo
fundamental para se combater as produzidas desigualdades sociais.
O Brasil, cada Estado,
Distrito Federal, e cada município não são pobres. Ao contrário, têm muito
dinheiro, como os valores e as más utilização deles comprovam. Esse mau uso do
dinheiro, constrói os empobrecimentos e
os sofrimentos da população brasileira em geral.
O mau uso dos
dinheiros municipais, pode ser visto na matéria que você lerá a seguir.
Lembrando que os fatos foram publicados e noticiados há mais de 3 anos (http://onguedeolho.blogspot.com/2017/05/o-que-voce-acha-dos-gastos-com.html) e ainda não se sabe o resultado do atuar do TCE e de outros
órgãos de controle externo.
Relembre-se:
“120 VOLTAS AO MUNDO,
PODE?
Durante as atividades da 10ª edição do Curso de Orçamento Municipal, que acontece todas às
segundas-feiras, no horário das 19:30 às 22:00 horas, esta Ongue e as demais
entidades que o promovem receberam informações sobre o consumo municipal de
combustíveis.
As informações dizem que dois postos de combustíveis receberam R$1.438.174,36, em 2016.
O posto Divina Luz recebeu da Prefeitura, em 2016, a importância de R$1.431.202,58.
O posto Água Viva recebeu R$6.971,78.
O documento comprobatório dessa despesa foi mostrado às pessoas participantes
do Curso.
A administração do prefeito Zé Pacheco não divulga informações sobre as
licitações e nem coloca informações municipais no Sicap- Sistema Integrado de Controle e Auditoria Pública, mantido pelo
Tribunal de Contas Estadual (TCE-Al), como muitos municípios o fazem.
O debate passou a ser então se essa importância demonstra um consumo
excessivo combustíveis?
Ou se mesmo o alto valor gasto não daria para a Secretaria Municipal de
Agricultura colocar gratuitamente o trator para arar pequenas roças de nossos
agricultores e agriculturas?
Para
ser ter uma ideia mais precisa, as entidades parceiras calcularam quantos
litros de gasolina a importância daria para comprar. Para tal realizaram a
seguinte equação: R$1.438.174,36 (valor da compra, nos dois postos): R$3,60 (valor médio do litro de
gasolina em 2016) = 399.492,88
litros de gasolina.
Esses quase 400 mil litros de gasolina dariam para os veículos
municipais percorrerem quantos mil quilômetros?
Você pode fazer a conta. Assim, terás uma ideia.
Optou-se
por uma média de 12 quilômetros
por litro de gasolina. Daria, então, para os veículos municipais viajarem por,
acredite, 4.793.914,56
quilômetros. 12 x 399.492,88. Uma volta à mãe de todos e de todas nós, Terra,
tem 39.840 quilômetros. Por conseguinte: 4.793.914,56 quilômetros : 39.840Km (uma volta à terra) =
120,33 voltas ao mundo os veículos municipais poderiam ter dado, em 2016.
Isso é muito ou é pouco?
O que você acha disso?
Lembre-se que outros postos também podem ter vendido combustíveis, pois
não há informações de os postos Divina Luz e Água Viva terem exclusividade para
fornecerem combustíveis. Se não tiverem a exclusividade, com certeza, o valor
do gasto com combustíveis, em 2016, terá sido maior e muito.
Matéria atualizada, após a aula da última segunda-feira. Na próxima aula,
teremos mais debate sobre esse tema, já que o mesmo representa um grande gasto
e deixa fortes dúvidas sobre sua correção.
Publicação: ONGUE DE OLHO EM SÃO SEBASTIÃO
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