A Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União e o Ministério Público Federal deflagraram, na manhã de hoje (10), a Operação “Carcará da Bahia”, para desarticular uma organização criminosa que vinha praticando crimes contra a Administração Pública Federal em pelo menos 21 municípios baianos. Participam da operação cerca de 500 policiais federais e 50 servidores da CGU.
A operação prevê o cumprimento de 82 mandados de busca e apreensão, 45 prisões temporárias e uma prisão preventiva nos diversos municípios envolvidos. Entre as pessoas a serem presas estão seis prefeitos, quatro secretários e 15 servidores municipais. Os primeiros levantamentos indicam que no período de janeiro de 2008 até julho de 2010, a quadrilha pode ter desviado dos cofres públicos cerca de R$ 1,3 milhão.
As investigações começaram em 2009 e constataram a existência de um esquema criminoso voltado à prática de fraudes em procedimentos licitatórios que visavam a aquisição de merenda escolar e medicamentos, além da execução de obras. O grupo criminoso utilizava diversas maneiras de frustração ao caráter competitivo das licitações, destacando-se a criação de empresas em nomes de terceiros (familiares ou conhecidos), com o intuito de utilizá-las para “ganhar” licitações “arranjadas”; uso de artifícios para direcionar os editais e afastar possíveis concorrentes; superfaturamento de preços; inexecução contratual; e pagamento de propina a agentes municipais facilitadores do esquema.
A atuação do grupo criminoso se estendia, pelo menos, aos seguintes municípios baianos: Itatim, Cafarnaum, Utinga, Lençóis, Aratuípe, Ibicoara, Brejões, Cândido Sales, Santa Terezinha, Iraquara, Bonito, Lamarão, Santo Estevão, Elísio Medrado, Mulungu do Morro, Souto Soares, Castro Alves, Palmeiras, Cravolândia, Lafaiete Coutinho e Sapeaçu. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e fraude ao caráter competitivo de licitações, dentre outros. Dirigentes da PF e da CGU darão uma entrevista coletiva à imprensa hoje (10), às 14 horas (horário da Bahia), na Sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado da Bahia, para explicar detalhes da operação.
Todo o material apreendido durante a operação será agora analisado pela Polícia Federal, com o auxílio de analistas da Controladoria-Geral da União, para que, ao final da investigação, seja apresentado relatório final ao Ministério Público Federal.
Fonte: com informações da Assessoria de Comunicação Social da CGU
A operação prevê o cumprimento de 82 mandados de busca e apreensão, 45 prisões temporárias e uma prisão preventiva nos diversos municípios envolvidos. Entre as pessoas a serem presas estão seis prefeitos, quatro secretários e 15 servidores municipais. Os primeiros levantamentos indicam que no período de janeiro de 2008 até julho de 2010, a quadrilha pode ter desviado dos cofres públicos cerca de R$ 1,3 milhão.
As investigações começaram em 2009 e constataram a existência de um esquema criminoso voltado à prática de fraudes em procedimentos licitatórios que visavam a aquisição de merenda escolar e medicamentos, além da execução de obras. O grupo criminoso utilizava diversas maneiras de frustração ao caráter competitivo das licitações, destacando-se a criação de empresas em nomes de terceiros (familiares ou conhecidos), com o intuito de utilizá-las para “ganhar” licitações “arranjadas”; uso de artifícios para direcionar os editais e afastar possíveis concorrentes; superfaturamento de preços; inexecução contratual; e pagamento de propina a agentes municipais facilitadores do esquema.
A atuação do grupo criminoso se estendia, pelo menos, aos seguintes municípios baianos: Itatim, Cafarnaum, Utinga, Lençóis, Aratuípe, Ibicoara, Brejões, Cândido Sales, Santa Terezinha, Iraquara, Bonito, Lamarão, Santo Estevão, Elísio Medrado, Mulungu do Morro, Souto Soares, Castro Alves, Palmeiras, Cravolândia, Lafaiete Coutinho e Sapeaçu. Os envolvidos poderão responder pelos crimes de formação de quadrilha, peculato e fraude ao caráter competitivo de licitações, dentre outros. Dirigentes da PF e da CGU darão uma entrevista coletiva à imprensa hoje (10), às 14 horas (horário da Bahia), na Sede da Superintendência Regional da Polícia Federal no Estado da Bahia, para explicar detalhes da operação.
Todo o material apreendido durante a operação será agora analisado pela Polícia Federal, com o auxílio de analistas da Controladoria-Geral da União, para que, ao final da investigação, seja apresentado relatório final ao Ministério Público Federal.
Fonte: com informações da Assessoria de Comunicação Social da CGU
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