De
imediato, observe que a soma do conjunto dos dinheiros aumentou e muito, ao
contrário do que dizia o então prefeito Luciano Barbosa. Não se sabe ainda se a
prefeita Célia Rocha se pronunciará de forma diferente ou incorrerá nas falácias,
já conhecidas como “as lucianistas”.
Exercícios Financeiros
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2011
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2012
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Repasses
da União, Estado e
Município
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União
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161.8803.270,43
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176.959.949,97
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Estado
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41.881.851,35
|
45.986.417,95
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Fundeb-partes: Estado- Município
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50.206.352,72
|
52.607.612,78
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Fundeb: Complemento da União
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15.811.873,90
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17.603.037,71
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Renda própria anual
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Não-informado
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59.745.411,16
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Arrecadação orçamentária
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319.223.472,66
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368.988.525,13
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Arrecadação extraorçamentária
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195.880.987,66
|
477.068.200,27
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Saldo do exercício anterior
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Não-informado
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65.397.373,93
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Movimentação financeira anual
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515.104.460,32
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816.056.725,40
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Saldo para o exercício seguinte
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65.397.373,93
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61.203.113,00
|
Contatos: Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue: www.fcopal.blogspot.com.br.
Fontes: STN e Sefaz
Redação: Paulo Bomfim e Mateus Bomfim;
Data: 30-05-2013.
Publicado: www.fcopal.blogspot.com.br/2013/12/arapiraca2013-parte1-intransparencia.html
Em 31 de dezembro chegou-se ao fim do 4º ano da gestão da 2ª gestão do ex-prefeito e candidato Luciano Barbosa. Desde 1º de maio, a prestação de contas do ano passado deveria estar na Secretaria Municipal de Finanças e na Câmara Municipal, à disposição de toda a população daquele Município, bem como de qualquer pessoa interessada.
Infelizmente
não está e nem nunca esteve.
Sobre a
Lei Orçamentária Anual e mais ainda sobre a prestação de contas existe um
silêncio ensurdecedor. Mas, não é só por parte da Prefeitura e da Câmara
Municipal. Também por parte de entidades que existem no Município e que
deveriam problematizar, publicizar, tematizar e debater publicamente essa
questão importantíssima para a melhoria da qualidade de vida da população.
Até mesmo
as pessoas filiadas a essas entidades sofrem - e muito - em razão dos
descompromissos, desobrigações, descasos etc. Enfim, partidos políticos - até
mesmo os que têm mandato ou estão na gestão – associações comunitárias, ongues,
oscips, igrejas, sindicatos, rádios etc., não se manifestam.
Segundo
estudos da Abracci (Articulação Brasileira de Combate à Corrupção e à
Impunidade), o silêncio não é por acaso, mas decorre de uma série de fatores,
como a pura cooptação de lideranças de segmentos sociais, perseguições e a
implementação do medo, que impregna o discurso oficial e o autoritarismo da
sociedade em geral.
Portanto,
não só o comportamento dos dois poderes municipais precisa mudar, mas também a
postura da sociedade em geral e especialmente da chamada sociedade civil
organizada tem que se transformar bastante e buscar melhores práticas de gestão
municipal.
A má
qualidade em que vive, convive e sobrevive a população de cada município e o
povo alagoano em geral é retratada nos péssimos índices socioeconômicos
divulgados pela imprensa no dia a dia e que os comentários de muita gente - até
com “ar” de grande surpresa - escondem quem são as pessoas - bem escolarizadas
e semialfabetizadas, mas cercados por bem escolarizados – que produzem a
miséria e o empobrecimento da população.
Não é
raro este Foccopa e nem a ninguém com algum sério comprometimento encontrar
pessoas que são as fontes, as causas, as oficinas etc. dessa produção de péssimos
índices sociais, até fazendo discursos e escrevendo comentários contrários aos
mesmos ou praticando um completo emudecimento – ocultando – os nomes das
pessoas fabricantes dessas más qualidades de vida, municipal e estadual.
A prática
reiterada e contínua da intransparência, apesar dos princípios sobre
administração pública e vasta legislação em contrário, não pára. Concretamente,
a sociedade ainda não ver uma forte atuação do Tribunal de Contas e de grande
parte do Ministério Público estaduais, no sentido de combater a lastimável
prática. Em verdade, já têm-se muitas ações por iniciativa individuail, mas que
geram, por isso, grande sacrifício para quem sai a campo – e até para a própria
família - dizer que o roubo dos dinheiros municipais - ou público em geral -
deve ser penalizado, tomando realmente atitude nesse sentido e contra “doutores
e bem escolarizados”.
A
intransparência – e pior que essa própria ilegalidade – a ocultação das
informações, bem como as próprias mentiras divulgadas à imprensa - e por parte
dessa também reproduzidas como se verdades fossem – permitem que gestores
municipais e a Ama (Associação dos Municípios Alagoanos) digam que os recursos
municipais – ou melhor o “FPM” – diminuíram. Tentam justificar más e
incompetentes gestões. No entanto, quando se comparam as movimentações
financeiras anuais ver-se que os valores finais totais sempre aumentam. As notícias
lidas ou as falas ouvidas por alguém desinformado, parecer-lhe-á que só existe
o dinheiro do FPM (Fundo de Participação do Município), pois a própria
renda-própria é omitida nos discursos e mais ainda os totais de todas as
transferências da União e do Estado.
Finalmente,
prezad@ leitor(a) destas linhas, não se iluda e também não se omita. Os
horríveis índices produzidos em Alagoas têm responsáveis sim.
Eles – os
índices - não são e vêm por obra do acaso – ou da mãe natureza, como dão a
entender. Decorrem, isto sim, das inúmeras e repetidas más – considerando a
amplitude dessa palavra – gestões municipais de pessoas muito próximas de cada
um nós ou que contam com o nosso silêncio, omissão, convivência, atitude e
cooptação, e por que não participação?!. Ou “até de nós mesmos!”, como ouvi de
uma semialfabelizada senhora são-sebastiãoense.
Daí, a
atitude de cada um de nós também precisar mudar. Mudar para transformar essa
sofrida realidade. Deve-se, pois, “tematizar”, “problematizar”, “dramatizar”,
“debater” e realmente “responsabilizar” as pessoas produtoras dessa triste
situação municipal e estadual, gerando esperança nesse desesperançar.
Portanto,
precisamos deixar esse misto de vergonha e de medo para trás e dizer não à
continuação do sofrimento e do desrespeito que tanto prejudicam a população
alagoana.
Vamos
agir?
Este
Foccopa tem tentado fazer a sua parte!
Ressalva-se
que quando se tiver acesso à Lei Orçamentária Anual (“LOA” ou “orçamento”) e especialmente
ao respectivo BM (Balanço Municipal) os valores poderão sofrer pequenas
alterações.
Obrigado
por ter lido!
Até à
ExpoContas Públicas!
Se ela
vier a acontecer!
>PB/PH
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