Quando
debate-se a questão da moradia no Município, muita gente faz a pergunta que
intitula este texto. A resposta naturalmente deve ser dada pela Prefeitura e
também pela Câmara Municipal.
Todavia, enquanto
esses poderes municipais não atendem à população, dando-lhe uma convincente
resposta, pode-se formular algumas concretas hipóteses sobre a não construção
das moradias que a população tanto precisa.
Dinheiro
não faltou.
Como
divulgado antes por essa Ongue, no período de 2005 a 2012 foi aprovado o
altíssimo montante de R$10.389.848,00 para a construção de casas, segundo as
leis orçamentárias municipais.
Apesar
aprovados mais de dez milhões para construção de residências, o prefeito Zé
Pacheco tem a desfaçatez de dizer que não fez as casas porque não tinha
dinheiro, como disse no Povoado Porteira, agora na última eleição, segundo
diversos moradores.
A Caixa
Econômica Federal também informou que os R$81.620,00 para apoiar a elaboração
de projetos habitacionais de interesse social pela Prefeitura também não foram
usados para tal.
E mais: o
dinheiro é tanto que sobra. Segundo os balanços municipais, só no período de 2005 a 2012 sobraram
R$26.787.879,13. Quantas moradias esse valor construiria?
Portanto, a
não construção das casas decorreu da falta de vontade política do Prefeito e da
falta de planejamento de suas gestões, bem como da omissão da Câmara Municipal.
> Redação: Paulo Bomfim
Imeio: ongdeolhoss@bol.com.br – Blogue:onguedeolho.blogspot.com;
Fontes: Documentação Orçamentária do Município;
Data: 19-05-2017 (1ª reunião para ocupação das casas inacabadas)
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