segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Arapiraca2017-QUANTO FORAM OS DINHEIROS PARA A SAÚDE, ATÉ SETEMBRO?

R$120.079.495,14!

Eis o montante da soma de parte dos dinheiros que o Ministério da Saúde repassou para Arapiraca, até setembro de 2017. A administração, a Câmara e o Conselho Municipal de Saúde, bem como os conselheiros de controle social deveriam estar divulgando os valores à população.

 
As omissões da administração e da Câmara podem ser caracterizadas como atos de improbidade administrativa.
 
 
Já as omissões do Conselho Municipal de Saúde e dos conselheiros de controle social fundamentam e justificam as descrenças manifestadas por muitos no chamado controle social popular.

 
Além do montante retrorreferido, existe o dinheiro repassado pelo Estado e o dinheiro municipal oriundo da arrecadação própria do Município. Os R$120.079.495,14, se díviddos por 9 meses, resultam em uma média mensal de R$13.342.166,13, por mês. Daí o silêncio geral e o descaso para com a população.
 
 
Os dinheiros são individualizados por 5 ações de saúde: prevenção, tratamento de doenças, rede hospitalar ou ambulatorial de alta ou de média complexidade e promoção da saúde.
 
 
Saiba quanto cada uma das 5 ações de saúde municipal já recebeu até novembro:

Vigilância em Saúde
1.424.271,98
Média ou Alta Complexidade Ambulatorial ou Hospitalar
91.376.213,13
Assistência Farmacêutica
1.001.151,24
Investimento
952.649,99
Atenção Básica
25.325.208,80

Os dinheiros têm por fundamento melhorar as ações e os serviços de saúde no Município. Os dinheiros precisam ser bem fiscalizados pela Câmara Municipal, que, como todos dizem, praticamente como exceção só algum(a) parlamentar, não cumpre o seu papel. Todavia, essa divulgação e essa publicização podem e devem ser cobradas também do Conselho Municipal de Saúde (CMS), quase sempre aliado e conivente com a gestão, e dos conselheiros municipais de controle social, que praticamente também não cumprem os nobres papeis, social e institucional.

No entanto, a população também deve fazer uma ação muito importante: fiscalizar e colocar a boca no trombone. Se não, o descaso administrativo e o sofrimento da própria população continuarão.

Eis uma luta de todos e de todas que sonham com dias melhores.

Muita gente pergunta o que é feito com essa dinheirama?

As respostas e as explicações estão com a Administração, com a Câmara Municipal, com o Conselho Municipal de Saúde e com ps conselheiros municipais de controle social.

Uma das dificuldades para se saber como os dinheiros foram utilizados é o acesso à prestação de contas ou mesmo só ao Balanço Municipal de cada ano, eis que vereadores(as) e Prefeita(o) não cumpriram ou continuam a não cumprirem as normas da transparência administrativa-legislativa. Em Arapiraca, por exempo, o acesso ao Balanço Municipal já foi negado pelo o então Presidente Moisés Machado, pela então Presidenta, Gilvânia Barros e pela atual Presidenta Profª. Graça, bem como pela então prefeita Célia Rocha e pelo então prefeito Luciano Barbosa.  

Eis algumas das tristezas diárias!

Ressalva-se que o atual prefeito Rogério Teófilo ainda não foi provocado para fornecer a cópia do Balanço Municipal de 2016.

Frisa-se, também, que o então presidente vereador Adalberto Saturnino de Almeida forneceu cópias de cada Balanço Municipal sem opor nenhuma dificuldade e sem tergiversar. Perguntado o porquê, respondeu: “é um direito do povo de Arapiraca”.

A ele demos os parabéns e informamos à população e a algumas lideranças que se interessaram pelo fato o acontecido.


>Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas – Foccopa-Al
Contatos - Imeio: fcopal@bol.com.br - Blogue - www.fcopal.blogspot.com.br.
Redação: Paulo Bomfim – Integrante do Foccopa-Al
Fontes: Secretaria do Tesouro Nacional, Banco do Brasil S. A. e Controladoria Geral da União
Data: 08-10-2017 – atualizado em 30-10-2017

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