ERRO CONTÁBIL?
Ou ação para desinformar a
população?
Em continuação à matéria: “COSIP
PRODUZ MUITA GRANA, AQUI, ALI E ACOLÁ - E ATÉ EM ALÉM MAR”, que foi publicada
neste blogue em - https://fcopal.blogspot.com/2022/05/cosip-produz-muita-grana-aqui-ali-e.html. Nesse
endereço, o mencionado conteúdo pode ser lido e ser impresso.
Nesta matéria, vamos informar
a arrecadação ou a receita municipal, oriunda da Cosip, que é um tributo
municipal, criado e cobrado por prefeitos ou por prefeitas e por vereadores e
por vereadoras, em diversos município, alagoanos e de outros estados.
Leia os valores
arrecadados em cada município
Municípios |
2020 |
2021 |
São
João do Rio do Peixe (*) |
1.114.157,20 |
1.370.162,79 |
Coité
do Nóia |
419.034,41 |
544.885,62 |
Olho d’Água do
Casado |
? |
162.618,00 |
Arapiraca |
15.786.501,77 |
24.140.177,32 |
Conceição
do Mato Dentro (*) |
1.404.871,81 |
1.580.016,51 |
Coruripe |
970.718,03 |
4.287.155,2 |
Carneiros |
4.720,41 |
64.071,10 |
União
dos Palmares |
? 4.694.835,49 |
? 5.647.659,27 |
Delmiro
Gouveia |
2.532.618,09 |
3.656.313,52 |
Limoeiro
de Anadia |
00,00 |
1.028.345,97 |
São
Jose da Laje |
1.861.227,93 |
2.015.508,38 |
Teolândia
(*) |
? |
152.283,21 |
Pariconha |
? |
834.561,05 |
Girau
do Ponciano |
? ? |
? 94.755,38 |
Barra de São Miguel |
685.786,88 |
2.251.560,43 |
Água
Branca |
? |
1.252.074,34 |
Taquarana |
8.642,09 |
1.088.102,48 |
Colônia
Leopoldina |
656.249,15 |
? |
Pão
de Açúcar |
00,00 |
149.668,30 |
São
Luiz do Anauá (*) |
? |
? |
Jacuípe |
? |
? |
Maravilha |
00,00 |
209.301,69 |
Rio
Tinto (*) |
845.960,54 |
985.380,53 |
Os altos montantes da Cosip (Contribuição para Custeio
dos Serviços de Iluminação Pública), em cada município, chamam a atenção da
população. Mas também as discrepâncias de valores ou mesmo a ausência deles.
Em quase todos os
municípios brasileiros o tributo municipal Cosip é pago pelo povo, como em Rio Tinto(*) e em
São João do Rio do Peixe(*),
ambos em Paraíba, e em Conceição
do Mato Dentro(*), no Minas Gerais,
e em São Luiz do Anauá(*),
em Roraima, cujo montantes arrecadados não são informados à população, e no Teolândia (*), no Bahia, sendo que os dois prefeitos
daqueles, e a prefeita deste, e as três câmaras municipais, estão no meio de
fortes debates, em razão do malbaratamento com altíssimos gastos de shows musicais,
que o jornalista Eduardo Guimarães tem chamado de “sertanojo” e de “despolitizador”
das juventudes.
Interessante: muita gente acha que o valor do
tributo municipal Cosip é cobrado pela empresa fornecedora de energia elétrica,
seja uma empresa pública seja privatizada. Porém, a mencionada cobrança e feita
pelas gestões e câmaras municipais, usando como instrumento de arrecadação a “conta
de luz”. O objetivo da cobrança na “conta de luz” é evitar o não pagamento ou
mesmo a sonegação do referido tributo.
Também estranho é fato
de o valor da arrecadação da Cosip não aparecer ou “não ser classificado” contabilmente
na DCA (Declaração de Contas Anuais), apesar de ser mensalmente cobrada por
cada administração e por cada câmara.
Outro questionável
fato é a grande diferença de arrecadação entre um ano e outro em determinados
municípios. A tabela acima demonstra estas estranhas situações.
Objetivamente, este
Foccopa não conseguiu respostas para os dois fatos. Mas eles podem vir de relevante
erro contábil ou de uma sutil intenção de desinformar a população.
A desinformação evita as
fortes reclamações que surgem em praticamente todos os municípios, em virtude da
cobrança extorsiva da Cosip. E também pelo o mal serviço de iluminação pública prestado
pelo município.
As ditas “inconsistências” são
claras. E o porquê delas só aparecerá se e quando a população, que paga o alto valor
da Cosip, cobrar respostas dos 2 poderes municipais, prefeitura e câmara.
De início, as reais respostas
podem vir do respectivo contador ou do controlador interno ou mesmos de cada prefeito
ou prefeita. Além de vereadores e de vereadoras, que têm o importantíssimo dever
de fiscalizarem os gastos municipais.
As respostas também
poderão vir do TCE (Tribunal de Contas Estadual) ou do MPC (Ministério Público de
Contas), quando da elaboração do parecer: ministerial, no caso do MPC, e prévio,
no caso do TCE.
Leia
também: “Arapiraca -
DINHEIROS DA SEGURIDADE SOCIAL” - https://fcopal.blogspot.com/2022/06/arapiraca-dinheiros-da-seguridade-social.html
Bem... Afinal, como está a seguridade
social em seu município?
Contatos – fcopal@bol.com.br – Blogue: fcopal.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim – Integrante do Foccopa e Conselheiro Popular de Controle Social, em São Sebastião, Alagoas.
Datas: 13-03 de 2022; atualização: 27-05-2022
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