SALVARÁ VIDAS
POIS POR ELA NÃO MAIS PASSARÃO, em virtude do
bloqueio da rodovia despavimentada AL-485, na localidade em que se atravessa o secular
Córrego Cariri, no povoado do mesmo nome, no Município Feira Grande, no Agreste
de Alagoas.
Uma vitória das manifestações
das populações dos municípios: São Sebastião e Feira Grande, além de outros
municípios dessa região.
Os áudios corajosamente divulgados
em redes sociais pelo Will Lanches, do povoado Poço Verde, em Feira Grande, têm sido fundamentais para quebrar os silenciamentos
que fomentam as mobilizações das
comunidades grandemente prejudicadas e desrespeitadas.
O desarme, "desvio", bloqueio,
desmonte etc. da armadilha daquilo que seria a “Ponte do Cariri veio à tona após
as publicizações, tematizações, politizações etc. da deficiente ou errada obra e
de demais fatos na internete, via Blogue deste Foccomal e redes sociais,
conforme publicação: Cariri - CUIDADO: ARMADILHA PODE LHES CAUSAR EVITÁVEL TRAGÉDIA em https://fcopal.blogspot.com/2025/11/cariri-cuidado-armadilha-pode-lhes.html.
As publicizações de vídeos, e de pedidos de ações conjuntas ou individualizadas de órgãos municipais, estaduais e nacionais responsáveis por controles e por fiscalizações sobre os gastos e as qualidades das obras públicas.
Passagem Molhada - Dentre essas "qualidades", uma é sobre a silenciada e a escandalosa ‘passagem molhada’ sob o Córrego Cariri, que atravessa a rodovia AL-485, no mencionado povoado, há mais de 5 séculos descoberto.
Tudo indica que, com as rápidas e fortes águas das chuvas que ao Córrego Cariri chegarão, a passagem molhada transbordará e voltará a deixar as populações novamente ilhadas.
Por que não uma real Ponte do Cariri, então?
Infelizmente,
não há claras explicações às populações prejudicadas, até porque nem
mesmo foram feitas reuniões públicas para esclarecimentos.
Placas - Todavia, as malfeitas placas de indicação do desvio poderão evitar prováveis e anunciados acidentes veiculares e suas mortes e demais sequelas e
consequências deles decorrentes.
Mas a “Absurdamente precária
indicação” por quê?
Porque ao menos 2 fatores básicos não foram observados pelos responsáveis. As placas do desvio são absurdamente malfeitas.
Inacreditáveis para uma obra (nacional, estadual, municipal, conjunta?) que deveria ter sido inaugurada em 14-10-2025 ao custo inicial de cerca de R$32 milhões de reais.
Aliás, mesmo paralisada e, atualmente, com situação inacabada, a obra
da AL-485 ganhou mais 2 placas, que informam o acréscimo de cerca
de R$16 milhões de reais para as pontes dos riachos Perucaba e da Mumbaça, estando o
total atual da obra, que tão cedo não terminará, em cercada de R$49 milhões de reais.
Os montantes estão em contas bancárias ou sumiram?
Quem irá responder sobre eles e por eles?
Malfeitos - um deles: as placas do desvio, na passagem molhada ou “Ponte do Cariri”, são amadoristicamente feitas e inclusive “borradas” e “sem boa visibilidade”, à certa distância, frise-se.
Alerta nos foi feito por um motorista que vinha da cidade Feira Grande para a cidade Porto Real do Colégio, passando por São Sebastião.
E ali estava “meio perdido”, quando lá estávamos por volta das 19h00 de
segunda-feira, 8-12-2025, quando vínhamos dos povoados Oiti (casa de João Lúcio, primo) e Mumbaça (casa de Erasmo Lira, tio) de Feira Grande para São
Sebastião.
Outro malfeito: a absurda ausência de placas
indicativas ao e no longo e cheio de curvas (“sinuosidades) trajeto do desvio,
até a despavimentada rodovia AL-485 e vice-versa.
O que as pessoas responsáveis
“por ‘aquilos’(sic)” têm a dizer?
Será que não se lembram que
pelo desvio transitarão pessoas que não residem nos povoados próximos dali: Grotão,
Poço Verde, Jenipapo, Brejo Grande, Boa Vista, Estrada Nova e outros, tanto de
Feira Grande como de São Sebastião?
Assim, na noite de 8-12-2025, defronte a uma igreja evangélica (Assembleia de Deus, parece-nos) existente no trajeto do desvio, 2 veículos indagavam de uma senhora, por ali residente, qual seria o trajeto?
E ela não sabia informar e respondeu: “ainda não andei por ele, depois que foi feito".
E mais: indo ao sepultamento de João Lúcio, em 10-12-2025, Dia da Palhaça ou do Palhaço e Dia dos Direitos Humanos – e ri ou trafegar são direitos humanos, e também morrer e velar alguém morto – 3 veículos no sentido São Sebastião-Feira Grande, por volta de 13h30min, se encontravam parados bem próximo à igreja católica dos povoados Poço Verde-Grotão.
E com
certa dificuldade, os motoristas tentavam colher orientações de como chegar à
cidade Feira Grande, considerando a ausência de placas indicativas do trajeto desviante.
Ali, em conversa com um residente próximo à igreja católica, surgiu uma pergunta sobre quais são: o custo e as dimensões da passagem molhada (ou “Ponte do Cariri”), pois a derrubada era muito estreita e causava um risco danado?
Eis uma pergunta que uma outra simples e barata placa poderia responder para todas e para todos, que pela despavimentada rodovia transitam.
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Redação: Paulo Bomfim – Coordenação do Foccomal