EM RAZÃO DA
PRÁTICA DE ATOS CRIMINOSOS CONHECIDOS COMO MENSALINHO.
A expressão mensalinho ficou assim
conhecida porque o parlamentares recebiam entre R$2 e F$4 mil para apoiarem o Prefeito
daquele Município.
O Prefeito, inclusive, já está afastado do cargo, em razão da ação judicial em tramitação naquelas Promotoria de Justiça e Justiça Estadual.
O Prefeito, inclusive, já está afastado do cargo, em razão da ação judicial em tramitação naquelas Promotoria de Justiça e Justiça Estadual.
A Promotoria de Justiça da Comarca de
Joaquim Gomes e o Gecoc (Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas,
e as polícias civil e militar alagoanas prenderam ontem 7 vereadores e uma
vereadora.
Os mandados de prisão foram expedidos por decisão da Décima Sétima Vara Criminal de Maceió.
Os 8 parlamentares de Joaquim Gomes, um dos municípios mais empobrecidos de Alagoas, foram presos em plena sessão legislativa e conduzidos a Maceió para realizarem os exames de corpo de delito pelo Instituto Médico Legal (IML).
Segundo a matéria, um dos 7 vereadores presos ontem é o próprio escrivão da Comarca de Joaquim Gomes.
A seguir leia a matéria divulgada à imprensa pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual: “Operação do Gecoc e das Polícias Civil e Militar resulta na prisão de oito vereadores de Joaquim Gomes
Em operação comandada pela Promotoria de Justiça de
Joaquim Gomes, pelo Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas
(Gecoc) do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL) e pelas Polícias
Civil e Militar, oito vereadores do município foram presos, nesta quarta-feira
(8) acusados de receber dinheiro para integrarem a base aliada do prefeito
afastado Antônio de Araújo Barros (PSDB), conhecido como "Toinho Batista".
Agentes da Polícia Civil, Batalhão de Operações Policias Especiais (Bope) e do
Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) deram cumprimento aos
mandados de prisão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
A operação se deu durante a sessão plenária da
Câmara de Vereadores de Joaquim Gomes e tinha como alvo os parlamentares Edivan
Antônio da Silva, Antônio Gonzaga Filho, Edvaldo Alexandre da Silva Leite,
Cícero Almeida Lira, Adriano Barros da Silva, Antônio Márcio Jerônimo da Silva,
Antônio Emanuel de Albuquerque de Moraes Filho, o Maninho, e Tereza Cristina
Oliveira de Almeida. O ex-secretário de Saúde do município, Ledson da Silva,
também foi preso por intermediar o pagamento aos vereadores.
O promotor de Justiça Carlos Davi Lopes Correia
Lima disse que as investigações começaram na primeira quinzena de setembro,
quando o MPE/AL recebeu a denúncia de corrupção. “Descortinamos uma verdadeira
organização criminosa composta por legisladores e integrantes do Executivo, que
visava vender o apoio político à administração afastada em troca de uma quantia
mensal, no valor de R$ 2 a 4 mil”, explicou o promotor.
O coordenador do Gecoc, promotor de Justiça Alfredo
Gaspar de Mendonça, revela que, entre as provas que motivaram o pedido de
prisão cautelar à Justiça, encontra-se um vídeo no qual mostra os vereadores
recebendo dinheiro do ex-secretário de Saúde. “Eles recebiam uma espécie de
'mensalinho' para apoiar as ações do governo municipal e não efetivar a
fiscalização devida”, destacou.
"Essa operação foi realizada em parceria
graças a boa relação entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual de
Alagoas, que, unidos, irmanam-se no combate contra a corrupção e o crime
organizado. E em breve, esse trabalho será reforçado com a inauguração do
laboratório de combate à lavagem de dinheiro, que a PC fará questão de
compartilhá-lo com as instituições parceiras. Mais uma aliança em desfavor do
crime", completou o delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis.
Propina
No vídeo registrado por uma câmera escondida dentro
do veículo utilizado por Ledson da Silva, o primeiro a aparecer é Edivan
Antônio, que também trabalha como escrivão do Fórum de Joaquim Gomes . O
vereador é filmado recebendo uma quantia de dinheiro e, em seguida, cobrando a
parte de Adriano Barros e Antônio Márcio (veja o vídeo aqui).
Também foram registrados os momentos em que o
ex-gestor repassava o pagamento em espécie ao presidente da Câmara, Antônio
Gonzaga Filho (veja o vídeo aqui), e aos vereadores Edvaldo Alexandre e
Cicero Lira. Já Antônio Emanuel de Albuquerque e Tereza Cristina Oliveira
receberiam dinheiro durante um encontro realizado em Maceió. “Todo mundo que
tem acordo pega”, revela o representante da Prefeitura Municipal no vídeo.
Além dos promotores de Justiça Carlo Davi Lopes, Alfredo Gaspar, Antônio
Luiz e Hamilton Carneiro, o delegado-geral da Polícia Civil, Carlos Reis,
também liderou a operação. Todos os presos foram conduzidos ao Instituto Médico
Legal de Maceió para exame de corpo de delito.”
É PRECISO NÃO ESQUECER QUE O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO É ABSURDAMENTE OMISSO E PARECE CONIVENTE COM ESSAS IRREGULARIDADES.
ResponderExcluirÉ O TCE-AL QUE EMITE PARECER PRÉVIO SOBRE AS CONTAS DE GOVERNO, AS REFERENTES À PRESTAÇÃO DE CONTAS DE TODO O MUNICÍPIO, E JULGA AS CONTAS DE GESTÃO, AS DA MESAS DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL, POR EXEMPLO, E DOS INSTITUTOS PREVIDENCIÁRIOS.
TODAS AS IRREGULARIDADES APONTADAS EM JOAQUIM GOMES E NOS DEMAIS MUNICÍPIOS SÃO CONHECIDAS DE TODAS AS INSTITUIÇÕES E COMENTADAS ABERTAMENTE.
O TCE-AL NÃO SE PRONUNCIA POR QUÊ?
A MAIORIA DOS CONSELHEIROS E CONSELHEIRAS NÃO ESTARIAM TAMBÉM PRATICANDO IRREGULARIDADES?