sábado, 17 de janeiro de 2015

Foccopa2014-DINHEIROS-FONTES, DIVULGAÇÕES, OMISSÕES, MONTANTES E BLINDAGEM TUDO REQUER MUITO CUIDADO



                                                             PREFEIT@S e Associação dos Municípios Alagoanos (Ama) têm divulgado à imprensa que o dinheiro do Fundo de Participação do Município tem diminuído.

Ao contrário do que dizem e divulgam, de ano para ano o dinheiro efepeemeiano sempre tem aumentado.
Como já se viu em diversas matérias publicadas por este Foccopa, a diminuição do FPM é apenas estória que parte da imprensa e até mesmo algumas lideranças têm engolido, sem divulgarem e questionarem os valores.

Mas... O mais interessante é o forte e o vergonhoso silêncio sobre todos os demais dinheiros que chegam a cada município. São quatro as “fontes” produtoras de dinheiros: municipais, estaduais e nacionais.

A da renda-própria produz impostos:IPTU, ISS e ITBI (além da do imposto de renda, cobrado de servidores municipais pela União, mas integralmente repassado ao respectivo município); contribuições: de melhoria, previdenciária, econômica (Cosip) etc., e taxas: de serviço e de polícia), a das transferências: sejam elas constitucionais (determinadas pela própria constituição nacional) sejam elas legais, (determinadas por leis específicas, tipo Fundeb, Kandir, Fex, Cide etc.), estaduais (IPVA, ICMS, IPI, da saúde, assistência social etc.) e nacionais.(IPI, IR, Fundeb, saúde, assistência social, FNDE).

Os produtos dessas três “fontes” são repassadas “automaticamente”, independente da vontade política de alguém. São dinheiros “de Estado”, pois oriundos da arrecadação tributária e fundados no princípio da repartição tributária.

A 4ª fonte é a dos convênios (que são uma espécie de acordo entre os governantes). Os convênios são dinheiros “de governos” (para uma quadra polidesportiva ou para uma outra despesa especificada no convênio), posto a formalização do convênio e o repasse do respectivo dinheiro, dependerem da vontade político-administrativa e do “acordo” entre os gestores de cada uma das três esferas de governo (nacional, estadual/distrital e municipal).

Afora o do tão celebrado FPM (cujos valores não são citados para comparação), os demais dinheiros somam altos montantes, mas todos silenciados pelas gestões e também por lideranças de diversos segmentos sociais.

Segundo o jornalista Fábio Olívia, sobre esses imensos valores (a soma deles é maior que o montante de cada FPM)  existe, em geral, também uma completa blindagem (não se publica nada sobre eles, apesar de saber-se da existência dos mesmos, ou apenas se faz alguma ligeira referência) de grande parte da imprensa, falada e escrita.

Para fazer-se uma reflexão, vamos citar dois exemplos municipais: Arapiraca e Pão de Açúcar. Arapiraca, por ser o maior município do interior alagoano, e Pão de Açúcar, por ser readministrado pelo atual Presidente da Ama. Entidade que usa dinheiro público para divulgar inverdades e convencer a desrespeitada e a sofrida população alagoana a acreditar em fábula, como realidade.
 
 Infelizmente!

Obs.: A 2ª parte deste texto, a ser divulgada no próximo sábado, trará a tabela informando os valores recebidos por Pão de Açúcar e Arapiraca para você poder comparar a realidade e as inverdades divulgadas à imprensa e os mortais silêncios.

>Produção: Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas
Contatos – Imeio: fcopal@bol.com.br – Blogue: fcopal.blogspot.com
Redação: Paulo Bomfim (Conselheiro Municipal de Controle Social em São Sebastião)
Data: 15-11-2014

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