Na tabela abaixo ficaremos
cientes da movimentação financeira de Girau do Ponciano, no exercício de 2013,
apesar do silêncio dos dois poderes municipais. Prefeito e vereadores escondem
as informações. Lembra-se: não foi utilizada a linguagem de gênero porque não
foi eleita nenhuma vereador em Girau.
Exercícios Financeiros
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2013
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2014
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2015
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2016
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Repasses
Anuais da
União, Estado e Município
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Nacional
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30.699.344,47
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Estadual
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3.838.512,57
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Fundeb:
Est. e Mun.
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20.196.521,95
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Fundeb:
União
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4.218.176,81
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Renda própria anual
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3.786.817,82
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Arrecadação orçamentária
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62.891.465,73
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Arrecadação extraorçamentária
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Não-informada
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Saldo do exercício anterior
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6.664.781,03
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Movimentação financeira anual
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65.185.977,84
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Saldo para o exercício seguinte
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4.686.958,05
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Fonte:
com dados da STN - Imeio: fcopal@bol.com.br
- Blogue: www.fcopal.blogspot.com.br
Produção:
Fórum de Controle de Contas Públicas em Alagoas - Redação: Paulo Bomfim
Data:
30-05-2014.
Mesmo com tanto
dinheiro, a má qualidade em que vive, convive e sobrevive a população continua.
O descaso passa de uma administração a outra sem que problemas municipais históricos
sejam resolvidos.
Então, são os dinheiros
que não dão "prá nada" ou por que os retóricos e engenhosos "desvios"
ou os puros "roubos" não permitem que os dinheiros sirvam para
atender as necessidades da população?
A não divulgação da
prestação de contas sinaliza o quê?
Ela - a prestação de
contas - deve estar à disposição de quaisquer interessados, durante todo o ano,
tanto na Secretaria Municipal de Finanças como na Câmara Municipal. Além dos 60
dias para manifestação específica sobre as mesmas, logo que forem remetidas à
Câmara Municipal.
Mas... Quantas pessoas e
entidades já compareceram aos referidos órgãos para receberem uma cópia ao
menos do Balanço Municipal, que é um resumo contábil da prestação de contas?
Se a Câmara Municipal e
a Prefeitura não cumprem os respectivos papéis, as entidades da sociedade civil
organizada o fazem? E os partidos políticos, inclusive os que têm vereadores na
Câmara Municipal, dizem o quê?
É nó!
E conhecer as contas
públicas é algo estratégico para quem quer administrar ou exercer o seu
direito-dever de cidadão. Assim, ter acesso à prestação de contas é a ação
principal. Nela ficamos sabendo quanto dinheiro veio, de onde e como foi gasto
e com quem foi gasto. A quem, diretamente, beneficiou e a quem, indiretamente,
prejudicou.
O detalhe é que, formalmente
(no papel), tudo está corretíssimo mas, materialmente (na realidade) é tudo
diferente. Quem quiser descobrir a verdade é só comparar as duas situações: a
formal e a material.
As constituições,
Nacional e Estadual, bem como a Lei Orgânica Municipal (ou Constituição
Municipal, para alguns), dizem que a Câmara deve, amplamente, divulgar que a
prestação de contas está à disposição da população, por 60 dias, antes de
remetê-la ao Tribunal de Contas para elaboração do respectivo parecer prévio.
No referido prazo,
qualquer pessoa, física ou jurídica, pode escrever texto fazendo
questionamentos sobre a qualidade e a quantidade ou outros quaisquer aspectos da
arrecadação e do gasto municipais.
Daí, a atitude de cada
pessoa para mudar essa realidade deve ser “tematizar”, “problematizar”,
“dramatizar”, “debater” as questões municipais e realmente “responsabilizar” os
produtores dessa triste situação municipal, obedecendo-se a lição de Soraia da
Rosa Mendes.
Portanto, precisamos deixar
a vergonha ou o medo para trás e dizer não à continuação do sofrimento e do
desrespeito que tanto prejudicam a população daquele Município.
Vamos agir, então?
De uma moradora do povoado Canafístula, em Girau do Ponciano, veio a pergunta sobre quanto aquele Município arrecadou em 2012 e em 2014?
ResponderExcluirQuanto ao valor arrecadado em 2014, a resposta será dada durante as atividades do 1ºComGP, pois aguardamos a Câmara Municipal fornecer uma cópia do respectivo Balanço Municipal.
Ofício nesse sentido, já foi elaborado, deverá ser protocolizado nessa segunda-feira. Consultado, o TCE (Tribunal de Contas Estadual) também ainda não divulgou o seu parecer prévio sobre a mesma, que depois será julgada pela Câmara Municipal.
Quanto à arrecadação de 2012, a receita orçamentária foi de R$59.315.535,00, aqui sem o acréscimo de possível saldo do ano anterior (2011) e da arrecadação extraorçamentária. A soma dos três valores forma a movimentação financeira de 2012.